quarta-feira, 4 de maio de 2022

Métodos de separação de misturas, parte IV.

Imagino que, se você chegou até aqui, acaba de passar pela terceira parte (link) dos processos de separação de misturas. Sabe então que restam apenas os processos químicos de separação. E são apenas dois.


Adição de óxido de cálcio á mistura azeotrópica de água (4%) e álcool (96%).


Parece estranha a ideia de que não podemos separar esta mistura por destilação fracionada. É importante recordar que esta destilação aumenta o teor do componente mais volátil na mistura, ou seja, aquele que tem menor temperatura de ebulição aumenta de concentração. Se destilarmos um fermentado de caldo de cana para separar o álcool, a mistura acima é o limite.


óxido de cálcio

A adição de óxido de cálcio provoca uma reação com a água levando à formação de hidróxido de cálcio, como mostra a equação abaixo:


Por ser sólido o hidróxido de cálcio, sua separação por filtração não é uma dificuldade.

Cloração:


A adição de gás cloro (Cl₂) ou, melhor dizendo, o borbulhar de gás cloro em alguma amostra de água leva à desinfecção desta por micro-organismos como bactérias e fungos. Este processo é parte do tratamento de água para que ela se torne potável.



Caixas de cloração.

A adição de cloro em uma piscina nem precisa ser "manual". Se houve planejamento na construção dela, é provável que a água dela circule por uma caixa de cloração e entre em contato com o material. Em uma estação de tratamento de água (ETA) a escala disso é muito maior.

Isto "encerra" o ciclo de separações de misturas. Você acha que faltou alguma? Quer que fale mais detalhes de outra? Comente aí... até a próxima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Devido a brincadeiras de mal gosto e comentários trolls, os comentários serão moderados a partir de agora. Agradeço a compreensão.