segunda-feira, 18 de abril de 2022

O átomo de Bohr.

A interpretação (link) de Bohr para o átomo de hidrogênio e espécies hidrogenóides (cátions com apenas um elétron) foi muito bem sucedida ao relacionar as linhas espectrais (link) do átomo de hidrogênio produzidas por equipamentos anteriores ao ano de 1913.

Do modelo de Bohr surge o conceito de os átomos possuírem sete camadas ou níveis eletrônicos. Ele apenas se baseou nas linhas espectrais encontradas. Dessa forma, é honesto admitir um átomo com a seguinte "aparência":


O átomo segundo Bohr, imagem retirada de "TEC-SCEINCE.COM (link).

O mais justo é assumir um átomo com sete camadas nomeadas de K a Q. Onde K é a primeira, L é a segunda, M é a terceira, N é a quarta, O é a quinta, P é a sexta e Q é a sétima. Cada uma possuindo quantidades de elétrons bem específicas.

Quantidade de elétrons por camada.

Se você somar o total de elétrons envolvido na tabela, perceberá que 118 é o total de elementos químicos conhecidos hoje (18/04/2022). É assim que se encontram distribuídos os elétrons dentro dos átomos de oganessônio (Og).

É uma forma de distribuição eletrônica muito eficiente para átomos dos elementos representativos. Mas um tanto confusa quando tratamos de átomos dos elementos de transição, seja externa ou interna. Vamos aos exemplos:

Distribuição eletrônica para os átomos de metais alcalinos.

Observe que todos os metais alcalinos apresentam apenas um elétron na última camada. Característica esta que lhes conferem propriedades em comum. Se forem os gases nobres, eles terão oito elétrons na camada de valência, com exceção do hélio (He), pois na primeira camada cabem apenas dois elétrons. veja a tabela:


Distribuição eletrônica para os átomos de gases nobres.

Agora veja a distribuição eletrônica por camadas dos átomos de quatro elementos de transição externa da mesma coluna:

Distribuição eletrônica para os átomos de elementos da coluna 8.

Observe que todos possuem a mesma quantidade de elétrons na última camada, mas a penúltima apresenta um número diferente de 2, 8, 18 ou 32. É que a distribuição termina na penúltima camada. Mas como sabemos disso? vejamos mais uma tabela:


Distribuição eletrônica para os átomos de elementos de transição externa do 4º período.

Notamos aqui um padrão, mas esse padrão é difícil de explicar usando o modelo de Bohr. Seus detalhes serão melhor esclarecidos quando o modelo do orbital for apresentado. Até lá então.

Se ficou alguma dúvida ou se tem alguma sugestão, já sabe, comenta aí.

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