quarta-feira, 29 de abril de 2020

Ranking da Placar em 31/12/2019

E o ranking da placar ao fim do ano de 2019 é:

TOP 20 de Campeões no Brasil em 31/12/2019

Ao comparar com o ranking que consta na página da wikipédia eu encontrei algumas discrepâncias que não soube explicar. Parece que alguns títulos não foram computados. Vamos destacar tais diferenças.

terça-feira, 28 de abril de 2020

Ranking da Placar... parte três.

Hoje, vinte e oito de abril de dois mil e vinte, 27 anos depois de eu conhecer o ranking da placar, o mundo deu suas voltas (ou capotou, se é que você entenderá a referência). Torneios foram extintos, outros foram criados em substituição. Alguns surgiram do nada e não vingaram, outros sim. Temos um novo neste ano que já existiu por dois anos e retornou.

Creio que hoje a conta é mais simples. Os clubes brasileiros (no mínimo parte deles) podem disputar cinco categorias de torneio: mundial, continental, nacional, regional e estadual.

De nível mundial existe apenas um e é organizado pela "Dona" FIFA: o Mundial de Clubes. Herdeiro natural do Intercontinental de Clubes que foi disputado entre europeus e sul-americanos de 1960 a 2004. Óbvio que são torneios diferentes, principalmente se o seu time não venceu um intercontinental. Os dois recebem a mesma pontuação: 25 pontos.

sábado, 25 de abril de 2020

Convite

Hoje as notícias de cunho político tomaram o noticiário e as redes sociais. Não tenho a pretensão de analisar os eventos desta sexta-feira (24/04/2020). Quero apenas convidar eventuais interessados em xadrez para jogar comigo no site lichess.org.

Temos lá varias versões de xadrez. Duas delas, além da tradicional, muito me agradam. Uma é o xadrez960, modo no qual as peças são dispostas "aleatoriamente" atrás do peões. Proposto por Robert James Fischer, ele contém um total de 960 combinações.

O segundo é chamado de crazyhouse, no qual o jogador tem o direito de colocar em jogo a peça que ele captura, exceto as peças oriundas de promoções de peões.

Aguardo vocês lá. Abraço e até mais.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Em meio à escuridão... (ficção)

Assim que tive aquele primeiro e breve momento de lucidez ao acordar, senti a cabeça latejar. Estava o mais absoluto silêncio e era perceptível a pressão causada pelo sangue em seu caminho.

"Que dor de cabeça!", pensei em voz alta... não bebi na noite anterior e parecia até que bebi como se estivesse despedindo da vida. Nenhuma ressaca que já tive se iguala a isto.

Tentei mudar de posição para uma mais agradável enquanto criava a coragem necessária para levantar e buscar água. Não é ressaca e não é fome, deve passar em breve. Pensei em como deveria estar mais confortável meu colchão. Mas então percebi que não era minha cama.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

"Seu time é grande?"

De tempos em tempos aparece algum veículo da imprensa ressuscitando a tola ideia de questionar a grandeza de um ou mais integrantes daquele grupo constituído pelos doze clubes que  mais conquistaram projeção nacional a partir da segunda metade do século passado.
O Paulo Sutil Futebol Clube.
As duas últimas que vi a respeito bateram nas teclas do aspecto econômico (globo) e das conquistas de títulos (revista vip). É verdade que torna-se difícil para a imaginação conceber um clube grande sem algum poderio financeiro ou sem uma sala de troféus ocupada por taças. Mas o fator principal que aqui se esquece é a torcida.

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Futebol depois da quarentena.

Hoje são vinte e um de abril de dois mil e vinte da era comum e ainda não se vislumbra uma data segura na qual as nossas vidas voltem a algo próximo daquilo que um dia foi chamado de normalidade.

Notícias alegando que governador de Minas Gerais fala em escolas a partir de julho e que a OMS recomenda futebol na Europa em 2021. Este último é algo que considero complicado afirmar, ainda mais pelo fato de o continente europeu não ser homogêneo quanto à pandemia.

Talvez a Alemanha esteja pronta para a prática de futebol em agosto e isto seja um sonho distante na Itália no mesmo período. Ideia análoga se aplica aqui no Brasil, aquelas unidades da federação nas quais menos se desrespeitar o pedido de "fica em casa" serão, talvez, as que sairão deste pesadelo mais cedo. Ou que verão uma luz no fim do túnel para sinalizar uma direção às outras.

terça-feira, 21 de abril de 2020

Copa de 50 em cores.

Uma tentativa do Ademir Menezes de fazer um gol contra o Uruguai na "final" da copa de 50. Chama a atenção o colorido da imagem (trabalho deste link) e o Maracanã lotado como nunca mais se viu.
Ademir Menezes em Brasil 1 x 2 Uruguai.

O Maracanã é hoje conhecido, entre outros nomes, pelo apelido de "o maior do mundo". Mais pela área construída e pelo espaço ocupado. Mas já foi de fato o maior do mundo em capacidade. Estima-se que mais de duzentas mil pessoas presenciaram aquele evento que ficou conhecido por Maracanazzo.

Uma triste e dura derrota (para nós brasileiros) que deixou marcas ecoando nas décadas seguintes e sentidas até o início dos anos noventa, 1993 mais precisamente. Quando Brasil e Uruguai se encontraram mais uma vez no mesmo estádio, desta vez para decidir uma vaga para a copa de 1994.

Por ironia dos eventos, as condições da decisão eram as mesmas de quarenta e três anos antes. A seleção canarinho jogando pelo empate e apenas a vitória interessando à celeste olímpica. Mas desta vez tivemos Romário a nosso favor. E ele não deu chance aos nossos vizinhos do sul.

Romário driblando o goleiro uruguaio na última partida das eliminatórias para a copa de 94.

Brasil 2 a 0 com dois gols de Romário. Um espetáculo de atuação. Mas na arquibancada apenas metade da capacidade de outrora. As reformas reduziram e muito o Maracanã neste aspecto.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Ranking da Placar... parte dois.

Como você deve imaginar, em um ranking se organiza os elementos obedecendo a uma certa hierarquia. No caso do ranking placar, os títulos conquistados pelos clubes recebem pontos de acordo com a importância os respectivos campeonatos possuem.

A ideia me pareceu surpreendente no momento em que tomei conhecimento de sua existência. Muito pelo fato de eu não ter desenvolvido a rivalidade com torcedores de outras equipes. Então não sentia necessidade de comparar títulos rubro-negros em suas quantidades e qualidades. Mas isto não demorou a acontecer, pois a escola e a convivência com outros torcedores garantiu isto rapidamente.

A princípio foi motivo de muito orgulho notar que o Flamengo era o líder de momento. Ao ler os detalhes e conhecer as conquistas dos outros clubes, que ainda não tomava por rivais, notei alguns títulos que não existiam mais. Taça Brasil e Torneio Roberto Gomes Pedrosa recebiam pontos como Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Rio-São Paulo foi esquecido e retornou justamente em 1993, com pontuação inferior a de um campeonato paulista ou de um carioca.

domingo, 19 de abril de 2020

Ranking da Placar.

Foi no início (março) do ano letivo de 1993 que a minha versão adolescente, um rubro-negro em formação ainda, conheceu a revista placar. Com aquela capa contendo uma foto de um par de mãos erguendo a Taça Libertadores da América em sua versão antes da atual.

Naquela versão da foto os próprios clubes campeões preenchiam os espaços adequados para as plaquinhas, por isso umas prateadas e outras douradas. Hoje é a conmebol quem o faz e trocou as placas para padronizá-las. Até então eu só sabia o que era Libertadores da América pela partida final do São Paulo contra o Newell's Old Boys no ano anterior. Não fazia ideia que o Flamengo (então atual campeão brasileiro) disputaria a edição daquele ano.

Em 1993, para se aprender sobre um assunto do qual pouco se sabia era necessário uma das três opções que seguem:

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Segundo mês de quarentena.

O dia dezessete de abril de dois mil e vinte da era comum marca, na contagem do meu trabalho, o trigésimo primeiro dia depois do qual as aulas presenciais foram suspensas. inicialmente com data para retornar e, em seguida, indefinidamente. Apesar da existência de uma data oficial por mim desconhecida, basta-me saber que não é um dos próximos sete dias. E não parece haver alguma mudança na situação que nos leve a voltar ao "normal".

Normalidade esta que pode-se esquecer, como foi muito bem dito pelo Átila no programa Roda Viva. O mundo pós-pandemia será, muito provavelmente, diferente daquele que os brasileiros conheceram até o dia 17 de março. Como será? Só podemos especular no momento, mas a realidade indica que mudará.

Coisas simples como as habituais que envolvem lazer e trabalho não serão mais as mesmas por exemplo. Talvez demoremos alguns anos para frequentar shows e estádios. Situações nas quais se reúnem milhares de pessoas ao mesmo tempo talvez não aconteçam por um bom período de tempo.

Sei que nada dito aqui é novo, nem tinha a pretensão de que o fosse. Apenas repito e reflito a respeito. Vejamos quanto tempo mais teremos de isolamento social. Um abraço e até a próxima.

Dez anos... dos 29 aos 39.

Este mês o blog completa dez anos de existência. Existência esta que agraço ao blogger, pois passei anos sem alterá-lo ou ler comentários. Precisou de uma pandemia e a consequente reclusão forçada seguidas de um certo tédio para me forçar a novas (ou velhas e abandonadas) atividades.

Nesta década que se passou, como seria de se esperar com qualquer outro ser humano vivo, muito mudou na minha vida. Mudei de cidade, de companheira, acrescentei hábitos à vida que julgava difíceis de acrescentar e outros abandonados mais difíceis ainda de retomar. Amizades foram perdidas, seja por política (mudou e muito o país) ou por discussões bestas. Uma delas foi retomada e mantenho o apreço que tinha antes. Novas amizades foram forjadas sob uma mistura ímpar de cerveja, jogos de tabuleiro e aquele bom e velho rock and roll.

A vida profissional teve seus altos e baixos para, enfim, estabilizar. Não em um patamar desejado em 2009, mas que me dê a tranquilidade para elevá-lo sem medo de um escorregão. Planos novos foram desenvolvidos e abandonados à medida que outros surgiam. Alguns nem colocados em prática foram, outros ainda tentam ganhar a realidade apesar da dificuldade que encontro para executá-los.

Conheci neste período três criaturinhas não humanas que mudaram consideravelmente a minha vida e a forma como a encaro. Trouxeram cada uma delas consigo uma perspectiva única que eu sabia existir, mas não considerava incorporá-las à minha própria vida. Enfim, elas me fizeram mudar de ideia em relação a isto.

Os cabelos brancos eram minoria e agora são maioria entre aqueles que a calvície me permitiu manter. O cabelo cresceu, branqueou, raleou, raspou e agora fica como a natureza me permite, necessariamente nesta ordem.

O futebol (Flamengo na verdade) me deu poucas, mas bem aproveitadas alegrias. Vi acontecer nesta última década aquilo que a minha versão adolescente no fim do século XX já imaginava como necessário para o "clube do coração" não perecer ou ver os grandes títulos rarearem. Eles, os títulos, rarearam mesmo. O remédio da recuperação foi amargo, a zoação adversária foi considerável. Mas o sabor da vitória veio... a galope, atropelando toda a frustração acumulada nos nove (ou trinta e oito) anos anteriores.

Não há um saldo a se calcular... mesmo quando algo (material ou não) foi perdido houve aprendizado. E tal aprendizado não é mensurável ou computável em calculadora.

As redes sociais vieram para ficar. O orkut, minha preferida à época, nem existe mais e é uma lembrança distante. Hoje nenhuma é minha preferida e, mesmo assim, uso algumas delas para manter contato com aqueles por quem tenho apreço... e com os que não tenho também, mas são contatos ainda assim pela simples ausência de motivos para cortar o contato.

Comecei este texto com a honestíssima ingenuidade de que resumiria meus pensamentos no segundo parágrafo e concluiria com alguma mensagem "chave de ouro" no terceiro. Isto não aconteceu. Nada de relevante me ocorre à mente para aqui acrescentar e não pretendo salvar para completar em outra ocasião. Neste exato momento que aqui digito isto prefiro que fique assim, pois é isto que representa: parte de jornada. Nem meio, nem fim. Apenas um capítulo, abraço e até abril de 2030. Ou antes, ou depois.