Entre as lições que capacitam uma pessoa praticar o xadrez e executar os lances corretamente, esta é a penúltima e aborda um movimento especial: o Roque.
Trata-se de uma situação única para as peças envolvidas e uma mesma peça não o executa duas vezes. Vamos a ele:
¬ O Roque
Movimento de caráter defensivo que visa a proteção do rei atrás de uma linha de peões em uma das alas, do rei (colunas E, F, G, e H) ou da dama (colunas A, B, C e D). Nele, duas peças são movidas, o rei e uma torre.
As condições necessárias à sua execução são:
a) primeiro movimento de ambas as peças envolvidas;
b) não haverem peças aliadas ou adversárias entre o rei e a torre;
c) o rei não estar de xeque, não passar por uma casa na qual estaria de xeque e nem entrar em xeque na sua casa de destino.
Esclarecida esta parte, vejamos como é o movimento em si:
O rei é deslocado duas casas em sentido à torre envolvida no movimento e a torre desloca-se para o seu lado oposto. Como o rei branco parte sempre da casa E1, suas possíveis casas de destino são G1 (roque pequeno) ou C1 (roque grande).
O leitor notará que, entre as condições, a do xeque causa uma certa confusão para os iniciantes. Para realizar o roque pequeno, as casas E1, F1 e G1 não podem estar sob ataque adversário. Para o roque grande, a proibição envolve as casas E1, D1 e C1.
É imprescindível que se toque primeiro no rei ao executar o movimento e que se se use a mesma mão para mover as peças, pois o adversário pode alegar "peça tocada, peça movida". Uma regra comum em torneios ou partidas formais.
Após executados, ficam assim:
Observe que as brancas executaram o roque pequeno e as pretas o roque grande.
Devido à distribuição inicial das peças, há uma diferença inerente aos roques, diferença esta que o jogador aprenderá com a prática e verá como explorá-las e evitá-las.
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