A pampa é pop
O país é pobre
É pobre a pampa
(o PIB é pouco)
O povo pena mas não pára
(poesia é um porre)
O poder
O pudor
VÁRIAS VARIÁVEIS
O pão
O peão
GRANA, ENGRENAGENS
A pátria
À flor da pele
Pede passagem...PQP
O sonho é popular
Eu li isso em algum lugar
Se não me engano é Ferreira Gullar
Falando da arquitetura de um Oscar
O concreto paira no ar
Mais aqui do que em Chandigarh
O sonho é popular
UMA PÁGINA ARRANCADA
UM SEGREDO MANTIDO
EM PASSAGENS SUBTERRÂNEAS
SOB A PRAÇA DA MATRIZ
UMA STÓRIA MAL CONTADA
UMA MENTIRA REPETIDA
ATÉ VIRAR VERDADE
(UMA PÁGINA VIRADA)
UMA PÁGINA SUBTERRÂNEA
UM SEGREDO ARRANCADO
EM PASSAGENS MAL CONTADAS
ATÉ VIRAR VERDADE
A VERDADE A VER NAVIOS
UMA MENTIRA REPETIDA
...REPETIDA, REPETIDA
Um golpe em 61
Um golpe qualquer
Num lugar comum
Música do caralho. Simples e direta. Falando de como o sistema fode a vida das pessoas a ponte de poesia ser um porre. Claro, quem vai se interessar por poesia sem ter o que comer ou onde dormir.
Chama a atenção o lance de dois textos paralelos no trecho final. A letras maiúsculas são para a segunda voz.
Há até espaço para os códigos e viagens típicas do Gessinger. Mas é disso de que são feitas as músicas também. De viagens.
Engenheiros do Hawaii, isso já foi muito bom.
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