terça-feira, 26 de junho de 2012

E lá se vai Junho...

É meu povo, o mês de junho já se encontra em seu final. Escolas caminhando para provas antes de o semestre letivo terminar. Quase seis meses já se foram. Outros 177 dias já se passaram e você nessa merda de vida lendo o que eu escrevo.


Mas não se preocupe. É assim mesmo. Tem dia que a vida é uma merda, maior parte deles. Em outros é razoável... paciência. Mas vamos ao que interessa.

Basicamente esse texto é para lembrar aos vestibulandos do final do ano que o ENEM é logo ali. E monte de sujeito coçando o saco e nada de estudar. Tá certo que o ENEM mudou um pouco a regra do jogo. Deu aos estudantes a falsa impressão de que precisam estudar menos.

Mas é aí que está a pegadinha do malandro. Quem se adaptar mais rápido a esta forma de cobrança que exige um pouco menos de conhecimento adquirido e mais de adaptação a situações problema, será, fatalmente, contemplado com sua vaguinha.

E no final, é isso que a maioria quer. Só um ou outro que estuda por gostar de aprender. 99,99999999999% estuda pra passar e mais nada. Não vê utilidade em aprender coisas novas. Não enxerga mais que dois palmos à frente para ter a noção de que conhecimento novo pode (e será) útil em pouco tempo.

Caso não seja, será a base para novos conceitos mais avançados que venham a aparecer. Exigindo menos tempo para aprendê-los e lidar com seus problemas relacionados. Mas os espertinhos "sabem" o que fazem. Pelo caminho mais difícil, diga-se de passagem.

É isso aí povo. Aproveita o momento, estuda um pouco. Não é pra morrer de estudar. Duas horas por dia não matam e a recompensa é boa. Perguntem a quem passou no vestibular.

Circuitos Elétricos: Introdução.

Iniciamos o estudo da eletrodinâmica, setor da física no qual estudamos as cargas elétricas em movimento e como as propriedades a elas associadas se comportam.

O primeiro objeto de estudo será o circuito elétrico. Constituído, a princípio, de três componentes, no mínimo.


¬ Uma bateria, representada pelas linhas paralelas de tamanhos diferentes. A maior delas é o pólo positivo e a menor delas é o negativo. A bateria estabelece uma ddp (diferença de potencial) sobre o circuita, representada por U e medida em Volts (V).

¬ Um resistor, representado por linhas franjadas ou em zigue-zague. A propriedade a ele atribuída é a resistência R, medida em Ohm (Ω), que é literalmente, a resistência oferecida pelo objeto à passagem de corrente elétrica (i), um fluxo contínuo (em sentido único) de elétrons através do material e medido em Ampére (A).

¬ Fios ideais, passam quase despercebidos. São as linhas contínuas e "lisas" conectando bateria (s) e resistor (es). Por definição, não apresentam resistência à passagem de corrente elétrica.

Reunindo os componentes acima citados e conectando eles, sem interrupção, a ambos os polos da bateria, teremos a passagem da corrente elétrica convencional pelo circuito sempre do pólo positivo para o negativo. Hoje sabemos que acontece o contrário, mas, do ponto de vista matemático, o resultado é o mesmo.

Para circuitos formados por resistores cuja resistência permanece constante, independente da ddp a eles aplicada, teremos a seguinte relação matemática entre ddp, corrente elétrica e resistência:

U = Ri

Esta relação será aplicada a circuitos em geral (pois há uma ddp global a eles aplicada) e a resistores em específico.

Exemplo: Uma bateria de 30 V é ligada em circuito a um resistor de 600 Ω, determine a intensidade da corrente elétrica que passa pelo resistor.

Solução: Assumindo que o circuito descrito no exemplo é como o da figura acima, temos que a corrente elétrica terá uma intensidade de 0,05 A (30/600), pois i = U/R.

É importante lembrar que corrente elétrica circula apenas em circuitos fechados, não em abertos. Por isso, atenção à descrição e a uma possível imagem são fundamentais.

Na próxima parte: associação de resistores em série e paralelo. Dúvidas, sugestões e comentários quaisquer são bem vindos.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ligações químicas: a ligação covalente, parte II.

Na postagem anterior (link) sobre ligação covalente eu informei sobre a "necessidade" de os átomos completarem a regra do octeto e como esta determina a quantidade de ligações que os átomos, ametais em sua maioria, formarão uns com os outros.

Abaixo temos a representação de uma molécula de água, com o átomo de oxigênio em vermelho e os átomos de hidrogênio em branco. Formada por duas ligações simples, nas quais um par de elétrons é compartilhado em cada.

Retirado de oescolar

terça-feira, 19 de junho de 2012

Produtos Notáveis...

É muito comum, ao resolver um exercício, seja ele de matemática, física ou química, deparar-se com a dificuldade do aluno em compreender determinados passos matemáticos. Principalmente se as etapas envolvem produtos notáveis.


Grande parte das dificuldades relacionadas a este tema, e com as quais me deparei, se aloja na não memorização e não compreensão do significado desses produtos.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Exercício de ENEN

O seguinte exercício eu criei para um simulado em uma das escolas em que trabalho. Vejam:



Considere os seguintes texto e imagem a respeito da nitroglicerina: 



“A nitroglicerina é uma substância amarelo-esverdeada, líquida à temperatura ambiente, descoberta pelo italiano Ascanio Sobrero em 1847 ― e um dos explosivos químicos mais potentes que existem. Como todos os explosivos químicos, ela tem moléculas muito instáveis, que se decompõem muito rápido após uma ignição, liberando grandes quantidades de gás e calor. Quanto maior a quantidade de gás produzida e quanto menor o tempo de reação, maior o estrago. E esse é o segredo da potência da nitroglicerina: cada uma de suas moléculas produz mais de sete moléculas de gás e, como essa reação acontece muito rápido, o gás produzido se desloca a 7 700 metros por segundo! Para ter uma ideia, outro explosivo famoso, o TNT, libera apenas cinco moléculas de gás por molécula de reagente, que "viajam" a 6 700 metros por segundo. A desvantagem da nitroglicerina é que ela é pouco segura, porque qualquer queda, fricção ou aumento de temperatura causa sua explosão. Não é raro que ela seja detonada por um solavanco mais forte durante o transporte, por exemplo. Em 1866, o químico sueco Alfred Nobel resolveu esse problema misturando-a com uma substância inerte para criar a dinamite, outro explosivo bastante potente, mas bem mais seguro.” 


sábado, 16 de junho de 2012

Música de Hoje...


A pampa é pop 
O país é pobre 
É pobre a pampa 
(o PIB é pouco) 
O povo pena mas não pára 
(poesia é um porre)

O poder 
O pudor 
VÁRIAS VARIÁVEIS 
O pão 
O peão 
GRANA, ENGRENAGENS 
A pátria 
À flor da pele 
Pede passagem...PQP

O sonho é popular 
Eu li isso em algum lugar 
Se não me engano é Ferreira Gullar 
Falando da arquitetura de um Oscar

O concreto paira no ar 
Mais aqui do que em Chandigarh 
O sonho é popular

UMA PÁGINA ARRANCADA 
UM SEGREDO MANTIDO 
EM PASSAGENS SUBTERRÂNEAS 
SOB A PRAÇA DA MATRIZ 
UMA STÓRIA MAL CONTADA 
UMA MENTIRA REPETIDA 
ATÉ VIRAR VERDADE 
(UMA PÁGINA VIRADA) 
UMA PÁGINA SUBTERRÂNEA 
UM SEGREDO ARRANCADO 
EM PASSAGENS MAL CONTADAS 
ATÉ VIRAR VERDADE 
A VERDADE A VER NAVIOS 
UMA MENTIRA REPETIDA 
...REPETIDA, REPETIDA

Um golpe em 61
Um golpe qualquer
Num lugar comum


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Leis de Newton: A Terceira Lei.

Terceira lei de Newton:

"A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos."

Esta é outra daquelas partes do conteúdo na qual o professor fala, fala, fala, mostra exemplos, faz um desenho, conta uma piada e o aluno pouco se toca do real significado. Muito disso acontece por se tratar de algo abstrato, apesar de vivenciarmos esta lei diariamente.


A terceira lei de Newton é fundamental para a melhor compreensão e resolução de exercícios e situações corriqueiras. Pois bem, sua definição foi apresentada, a partir de agora exemplificarmos nas mais diversas situações mundanas que eu lembrar.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Ligações químicas: a ligação covalente, parte I.

Quando se fala em ligação química, é comum o professor apresentar esta imagem:


E os alunos enxergam isso:


Exageros à parte, temos uma grande distância a percorrer com a informação entre o livro e o estudante.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Leis de Newton: A Segunda Lei.

Segunda lei de Newton:

"A mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida, e é produzida na direção de linha reta na qual aquela força é aplicada".

Está aí a relação matemática que considero a mais traiçoeira entre todas as estudadas a nível de ensino médio. A segunda lei de Newton diz respeito sobre a proporção entre uma força resultante e a aceleração por ela produzida no corpo. Em módulo:

F = ma

Em termos vetoriais, dizemos que o vetor força resultante é de mesma direção e sentido que o vetor aceleração por ele produzido sobre uma determinada massa. E como isto pode enganar alguém? Se basta ter dois deles para efetuar a operação matemática e então achar o terceiro...

Aí é que está, existem casos e casos, os mais variados que puderes imaginar. Casos nos quais a força resultante sobre um corpo ou um conjunto de corpos será diferente em cada um deles. Fazendo com que a segunda lei se desdobre em inúmeras outras relações entre vetores. E o que é um vetor? Bem, vetor é uma grandeza com módulo, direção e sentido. E o que são módulo, direção e sentido? Voce encontrará mais detalhes neste link. Vamos agora a algumas representações:

Situação 1:


Na imagem acima temos o caso de um corpo se deslocando horizontalmente para a direita sobre uma superfície sem atrito e sem resistência do ar. Desconsidero esses dois detalhes pelo fato de eles representarem outras duas forças atuantes. Sobre esse corpo, apenas uma força atua, igualmente horizontal para a direita. Uma aceleração de módulo "a" surgirá de acordo com os valores da massa e do módulo da força "F". Ali existem setas sobre as letras para mostrar que se trata de grandezas vetoriais.

Analisando a imagem aos olhos da segunda lei temos que:

¬ quanto maior for a massa do corpo, para um força resultante  de módulo constante, menor será o módulo da aceleração, pois a massa e aceleração são inversamente proporcionais;

Exemplo: se empurramos horizontalmente para a direita com um força de 50 N dois corpos A e B de massas 5 Kg e 10 Kg as acelerações por eles adquiridas serão 10 m/s² e 5 m/s², , respectivamente.

¬ quanto maior for o módulo a força resultante exercida, para corpos de massas iguais, maior será o módulo da aceleração adquirida, pois aceleração e força são diretamente proporcionais.

Exemplo: se empurrarmos, horizontalmente para a direita, um mesmo corpo de massa 5 Kg, com forças de módulos 10 N e 5 N, as acelerações adquiridas serão, respectivamente, iguais a 2 m/s² e 1 m/s².

Situação 2:


Com duas forças horizontais de módulos 40 N e 10 N em sentidos opostos, é como se tivéssemos apenas uma força de 30 N atuando na horizontal para a direita, pois subtraímos seus módulos. Se a massa do corpo é de 5 kg, a aceleração dele é de 6 m/s².

Situação 3:


Agora temos duas forças horizontais voltadas para a direita, seus módulos são somados. É como se apenas uma força de módulo 50 N atuasse sobre o corpo de 5 kg. A aceleração adquirida pelo corpo é de 10 m/s².

Situação 4:


Nesta situação temos uma vista superior de um corpo idêntico ao dos casos anteriores, mas que pode se deslocar livremente sobre um plano horizontal. Sobre ele duas forças perpendiculares atuam com módulos de 40 N e 30 N. A força resultante terá um módulo diferente da soma e da subtração dos módulos das outras duas. Sua direção será de acordo com aquele ângulo 𝝧 (leia "téta") indicado. E como calcular o módulo da força resultante F? Simples, teorema de Pitágoras:

F² = 30² + 40²
F² = 900 + 1600
F² = 2500
F = 50 N

Se a força F vale 50 N, como saber sua direção? Simples também, aplicamos trigonometria de triângulo retângulo. Onde o cateto oposto ao ângulo 𝝧 é equivalente à força de 40 N, o cateto oposto é equivalente à força de 30 N e a hipotenusa à força de 50 N, que é a resultante das duas. Dito isto, o ângulo 𝝧 terá um seno igual a 0,8 e um cosseno igual a 0,6. Sendo o de 53° aproximadamente.

Existem muitos outros caso, mas esses são os que serve de referência para muitos deles. Fica a sugestão para você refletir: e se o ângulo entre os vetores força forem diferente dos casos até agora abordados, como faremos?

Posteriormente teremos a terceira lei de Newton (link) e apresentaremos forças comumente encontradas em situações de exercícios. Se não leu a postagem sobre a primeira lei de Newton, basta clicar aqui.

Ficou alguma dúvida? Comenta aí, até a próxima.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Que beleza...

Léo Moura deu outro passo e, no amistoso de ontem contra a seleção do Piauí, completou sua tricentésima nonagésima primeira partida como jogador profissional do Flamengo. Igualando a marca de Tita.


Qualquer rubro-negro minimamente informado sobre a história do Flamengo tem uma noção de quem foi o Tita, mas para os viajantes de além mar, ele esteve na formação mais vitoriosa que tivemos. Além, é claro, de fazer parte da lista dos vinte maiores artilheiros, com 135 gols.

Os dezessete jogadores à frente de Tita e Léo Moura possuem mais de quatrocentas partidas. Vejamos quando nosso lateral direito os alcança.