terça-feira, 13 de dezembro de 2011

30 anos da Conquista.

Hoje completam 30 anos (ou trinta voltas completas da terra em torno do sol) do dia que o Mengão dominou o mundo. Ou como alguns torcedores de clubes menos expressivos no futebol gostam de lembrar, conquistou o Intercontinental de Clubes contra o Liverpool.

Não entrarei em detalhes, pois pretendo abordar isso com mais para a frente.

Fica o meu parabéns para você meu Mengão. E o desejo de que está glória retorne brevemente e 2012.


Mengão sempre, por toda a minha e mesmo que me provem o contrário.... pois isto não acontecerá... hehehe

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Flamengo Campeão do Torneio Rio-São Paulo de 2011

Se você não acompanhou a série de posts que eu publiquei sobre os confrontos entre cariocas e paulistas durante o campeonato brasileiro de 2011, não se preocupe, eu explico.


Como o Torneio Rio-São Paulo se encontra provisoriamente extinto, muito devido ao calendário absurdo do futebol brasileiro, eu resolvi computar em uma tabela à parte apenas as partidas entre cariocas e paulistas e também os clássicos regionais de RJ e SP. Como se fosse um campeonato em pontos corridos. Assumi os critérios idênticos aos do brasileirão.


E o resultado segue abaixo:


O Fla chegou à última rodada "disputando" com Vasco e Botafogo o "título". Mas com três empates nos clássicos e uma única vitória do lanterna São Paulo sobre o Santos, nada de significativo se alterou na tabela.


Pretendo nessas férias apresentar os resultados dos torneios referentes aos brasileiros de pontos corridos anteriores (2003 a 2010). Veremos quem se saiu melhor.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

RJ-SP

A penúltima rodada do brasileiro se foi. E com ela todos os paulistas e cariocas se encontram com igual número de partidas disputas. Graças à decisão de colocar os clássicos na última rodada. Algo que ajuda e muito o Torneio Rio-São Paulo que eu divulgo.

A tabela se encontra da seguinte forma:




Apensas três disputam o título, todos eles cariocas. O Flamengo depende de uma vitória conta o Vasco ou um empate, desde que o Botafogo não vença o Fluminense. Em caso de vitória do Vasco, este depende de empate do Glorioso contra o Tricolor das Laranjeiras.

Dessa tabela eu vejo que o problema do Mengão não é enfrentar time grande. É o salto alto ao enfrentar os pequenos. Que bosta. Huahauahuahauahu.








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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

RJ-SP

Falatando duas rodadas para o campeonato brasileiro acabar e seis confrontos (todos eles clássicos estaduais) para o Rio-São Paulo de 2011 se encerrar. A tabela é a seguinte, após vitória do Vasco sobre o Botafogo e empate do Vasco com Palmeiras.


Muita gente ainda na "briga" pelo título. O mais engraçado disso é que justamente o "favorito" ao título deste RJ-SP se encontre longe da briga pelo brasileiro. Né Flamengo?
A princípio, Flamengo, Botafogo, Corinthians, Vasco e Fluminense disputam. Veremos o que acontecerá.






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domingo, 6 de novembro de 2011

RJ-SP

Com os resultados da duas últimas rodadas, o Vasco se complica na "disputa" pelo título. O empate sem gols com o São Paulo e a derrota para o Santos foram seus resultados.


Agradece o Flamengo, pois o Vasco agora, no máximo, iguala o Fla em pontos, ultrapassando-o em cristérios de desempate (os mesmo do Campeonato Brasileiro). Parece que a disputa do título do Rio-São Paulo 2011 ficará entre Flamengo e Botafogo. O final de ano promete.






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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Morreu o Luiz Mendes

O comentarista da palavra fácil marcou, desde o final da minha infância e o início da minha adolescência, a minha vida no que diz respeito a futebol. Sujeito sereno e de opiniões imparciais, apesar de se dizer botafoguense e gremista. O cara acompanhou as copas de 1950 a 2010 e teve o desprazer, mas obrigação da profissão, de narrar a derrota para o Uruguai na copa de 1950.

Estou para encontrar alguém que saiba mais de futebol que este sujeito. Aprendi muito do que sei de futebol ao ouví-lo comentar o desempenho do Flamengo pela Rádio Globo ao lado do garotinho José Carlos Araújo.

Fica aqui uma frase dele: 'O tempo é o grande e eterno vencedor na luta contra o homem'.

Para saber mais detalhes, veja aqui.

Para ler suas opiniões a respeito de eventos observados por ele nesses últimos 61 anos, veja aqui.

Valeu seu Luiz, perdi um professor hoje.


Para encerrar, fica a descrição de como surgiu a palavra torcedor:

"Ninguém torce e distorce mais do que os torcedores. Esse nome foi criado pelo Coelho Neto porque os homens levavam para os estádios, especialmente nas Laranjeiras, uma espécie de palheta como chapéu e as moças iam com luvas. Com o calor, elas as tiravam. E no decorrer do jogo os homens torciam suas palhetas e as mulheres suas luvas. E o Coelho Neto aproveitou o 'gancho'."

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Vladimir Herzog

Ontem completou-se 36 anos da morte de Vladimir Herzog, diretor de jornalismo da TV Cultura "convocado" pelo exército para prestar esclarecimentos sobre sua relação com o comunismo em solo brasileiro.

Herzog tornou-se um ícone da luta contra a ditadura militar. Atualmente representada por instituto.


Se hoje podemos falar mal de qualquer político que seja e até mesmo rir da cachaça presidencial, temos de agradecer e muito aos que perderam suas vidas lutando contra a ditadura militar.

Valeu Herzog, alguns de nós ainda não esqueceram.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

RJ-SP

Mais uma rodada apresentou confronto pertinente ao torneio rio são paulo.  O Flamengo empatou por um a um com o Santos no Vazião.


Com isso o mengão assumiu a liderança tendo um jogo a mais que o Botafogo e cinco jogos a mais que o Vasco.
Aguardemos a sequência.






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sábado, 22 de outubro de 2011

RJ-SP

Com a derrota do Botafogo para o Santos na Vila Belmiro a chances do Flamengo aumentaram.


Resta ao Botafogo engfrentar Vasco e Fluminense. Ao Flamengo, resta enfrentar Santos (amanhã dia 23/10) e Vasco. Aliás, resta ao Vasco enfrentar quase todos, exceto Corinthians.

A bagunça promete.





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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dia 15

No último dia 15 foi o dia do professor.

Como tantos outros "dias" de algo, serve apenas para lembramos que ´tem muita coisa errada por aí e pouco fazemos para mudar o status quo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Mais uma do Brasileirão com cara de Rio-São Paulo

Atualizei a tabela com o único confronto entre cariocas e paulistas ocorrido na trigésima rodada:

Palmeiras 1 x 2 Fluminense

Agora a claficação é a seguinte:


Tabela após corrigido erro de posicionamento entre Vasco e Santos presente na última tabela. Com oito equipes em partidas de ida e volta, todos devem jogar 14 vezes. Como teremos clássicos estaduais na 38° e última rodada, já sabemos quando serão as últimas partidas de todos.

Como se pode notar, o Vasco tem a tabela mais ingrata de todas, restando entre suas oito partidas um total de seis contra rivais cariocas e paulistas, ou seja, só enfrentou o Corinthians neste segundo turno. Tem tudo para uma arrancada final e talvez "levantar a taça" deste Rio-São Paulo. Ou amargar "tropeços", quem sabe.

Abraço.










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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Campeonato Brasileiro?

Resolvi fazer um exercício por pura falta de serviço no momento.


Peguei os resultados dos confrontos entre paulistas e cariocas e montei a tabela que seria a de um torneio Rio-São paulo por pontos corridos em dois turnos, como é o campeonato brasileiro atual, mas com apenas oito clubes. Vejam a tabela do primeiro turno.




Chamam a atenção os desempenhos de Fluminense e São Paulo, o Santos até tem desculpa por conta de Libertadores e convocações para diferentes seleções brasileiras.




Como o campeonato ainda não acabou, ainda há uma discrepância entre a quantidade de partidas realizadas. Mas chama muito a atenção o número de adversários que restam ao Vasco e ao Corinthians. Um e seis, respectivamente.

Depois atualizo com o passar das rodadas e comento mais.










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sábado, 1 de outubro de 2011

Sorria

Sabe aqueles dias quando vc se encontra muito cansado, tão cansado a ponto de levantar da poltrona para pegar o controle remoto ser um esforço hercúleo. Pois é, hoje é um deles para a minha pessoa. Com um agravante, apesar do cansaço, ainda me falta sono. Me sinto quase um zumbi.


Hoje é um bom dia para deixar o pensamento voar solto, ouvir um rock and roll... mas isso não vale pra mim, pois eu sempre ouço rock and roll, exceção feita para quando ouço Beethoven e cia.

Noite boa para não pensar em como as pessoas em geral são hipócritas, falsas e agem como se o certo fosse errado e vice e versa.

Noite boa para não pensar que as pessoas dispostas a me criticar por gostar de futebol e dedicar o meu tempo livre para assistir 22 marmanjos (11 deles de vermelho e preto, necessariamente) correndo atrás de uma bola, são as mesmas que vibram diante de uma vitrine com uma bolsa ou um par de óculos. E vibram ainda mais que eu com gols do meu Flamengo.

Noite boa para não pensar que um filho de umas putas (uma só é pouco) eleito pelo povo se diverte com um dinheiro que, em parte, eu suei para conquistar e entregá-lo ao Estado em suas três esferas: municipal, estadual e federal.

Noite boa para não pensar que mulheres bonitas e gostosas de lingerie obtém melhores resultados se comparadas a seus concorrentes, sejam homens ou mulheres feias, mesmo estes se esforçando mais.

Noite boa para não pensar que erroneamente beleza seja fundamental, apesar de concordar que um mínimo de atributos físicos seja absolutamente necessário.

Noite boa para não pensar que barangas e barangos são imunes a cold.

Noite boa para não pensar que vivo em um estado falsamente laico dominado em suas esferas jurídica, política e econômica por cristãos crentes de a terra ter seis mil anos de existência e de alguém observá-los a todo instante.

Noite boa para não pensar que dormirei numa cama muito confortável enquanto muitos outros por mim não observados dormirão no chão cobertos por jornal.

Noite boa para não pensar na frase de um aluno dizendo sofrer apenas em compaixão àqueles que ele vê sofrer.

Noite boa para não pensar que um vinte avos é bem diferente de vinte por cento.

Noite boa para não pensar que alguém morreu assassinado nos últimos minutos e seu algoz fez o sinal da cruz antes de abandonar o corpo sem vida da vítima.

Noite boa para não pensar que metade da população carcerária do estado de São Paulo deseja liberdade ao passo que a outra metade deseja libertadores.

Noite boa para não pensar que a escassez de um produto é o que o torna economicamente viável, impossibilitando assim sua aquisição por toda a população para satisfação e bem estar geral.

Noite boa para não pensar que a evolução é uma simples teoria e se encontra coberta de evidências ignoradas por pessoas de inteligência limitada.

Noite boa para não pensar que sou contra as drogas (exceto álcool etílico, por motivos óbvios) e não contra os usuários.

Noite boa para não pensar que ninguém é mais escravo em relação àquele que (falsamente) pensa ser livre.

Noite boa para não pensar que vivo em uma cidade onde músicas repetitivas sobre cotovelo quebrado são a regra e bandas com propostas diferentes não têm espaço.

Noite boa para não pensar que o incentivo ao esporte só chega depois dos resultados.

Noite boa para não pensar que ser honesto é uma falha quando mentir evita vários 'problemas'.

Noite boa para pensar que vivo num mundo excelente, cujos problemas são mínimos não interferem na minha vida e qualidade dela. A bem da verdade, tenho motivos de sobra para dormir bem e ter a certeza de que amanhã será melhor. E, caso amanhã não seja, a semana seguinte, ou o mês, ou o ano... afinal, não há motivos para não ser otimista.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

"Nova partícula desafia as leis da Física!"

O que mais me chamou a atenção quando ouvi esta chamada para o intervalo do jornal nacional de sexta-feria dia 23/09/11 foi a arrogância com que certas pessoas se expressam em relação ao conhecimento adquirido pelo ser humano. O que há de mais em uma partícula apresentar algo até este exato momento não visto? Esse tipo de frase faz parecer que as leis da física ou da natureza são imutáveis, e não são.

E quando eu digo leis da física ou da natureza, eu quero dizer: a interpretação de nós, seres humanos, para o comportamento da matéria diante de determinadas circunstâncias e eventos. Ótimo que descrobriram algo que nem mesmo Einstein percebeu, e até negou. Muito bom saber que a velocidade da luz não é o limite.
Mais trabalho para os cientistas justificarem seus salários e desenvolverem novas tecnologias para melhorar a qualidade de vida da nossa espécie.

Olha a cara de assustado do Einstein.


Vc jura que ele se preocuparia?

"E o que muda agora?", me perguntaram. Como se eu fosse alguma referência para algo... hauhauhau

A verdade é que ninguém parece saber até agora, nem mesmo o pessoal responsável pela sequência de dezesseis mil repetições antes de divulgarem o fato e reconhecerem os resultados como "'medições intrigantes". Huahauhauha, até o cara tava apavorado com a ideia.

Bom, de uma coisa eu tenho certeza, os marcianos não nos atacarão dessa vez e nos deixarão em paz. Digo, a gravidade continua lá, a capilaridade continua a ajudar as árvores com seus xilemas e floemas, continuamos a necessitar de oxigênio. Ou seja, a natureza é a mesma de cinco dias atrás. Ponto!


Imaginar que coisas assim, como a foto acima, acontecerão é viagem de alucinógeno brabo.

O que podemos presenciar é mais uma nova revolução de conceitos na Física e até em outros ramos do conhecimento em geral. Já pensou um brasileiro explicar essa parada? Seria o nosso primeiro Nobel brazuca, muito doido. Alguém que seria comparado a Newton e a Einstein.

Outro detalhe a abordar é o seguinte: o que tem de mais em ultrapassar o limite da velocidade da luz?

Qual o problema nisso? A questão é que até poucos dias atrás isso ainda não tinha acontecido, outro detalhe se encontra no trabalho de Einstein chamado de Teoria da Relatividade Geral, baseado numa ideia simples: A maior velocidade no universo é a da luz, nem a informação, nem o pensamento (como pensam alguns espíritas) são mais velozes, exceto o maldito neutrino! Bosta de neutrino fidumaégua, avacalhou. Huahuha.

Com base nessa ideia ele desenvolveu um coeficiente muito utilizado na Relatividade Restrita (quando se estudam apenas corpos em situação de resultante de forças nula), para determinar a dilatação do tempo e a contração do comprimento, por exemplo. Esse coeficiente aparece abaixo:


Por esse carinha, nota-se que o denominador não adimite número negativo dentro da raíz quadrada.

Considerando que V é a velocidade de um objeto qualquer e que C é a velocidade da luz no vácuo, teríamos raízes complexas para o caso de uma velocidade superior a trezentos mil quilômetros por segundo.

Qual o significado físico de uma raíz complexa nesta situação? Não faço a mínima ideia, mas aposto que o primeiro a interpretá-la corretamente será lembrado no futuro. Pode ser também isto uma viagem da minha parte, mas aposto que os carinhas responsáveis por estudar essa bagaçada estão doidos para descobrir.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Decoração

Segue abaixo um desenho bem "real" feito em ônibus.


Já pensou se a moda pega no Brasil?

Teremos desenhos de traficantes saindo pela janela portando armas que só o exército tem autorização para usar. Talvez "torcedores" brigando pelo motivo mais estúpido que precisarem. Ou mesmo um desenho de arco-íris tentando mostrar que não gostar de gays e as causas pelas quais lutam (e são dignas, diga-se de passagem) é igual a homofobia, embora os mais esclarecidos saibam a diferença entre gostar e respeitar ou não gostar e desrespeitar.


Pior, podemos sair de casa um dia pra pegar a lotação e nos depararmos com uma propaganda política e a mão do candidato vindo de encontro ao nosso bolso. Quem sabe uma tampa de bueiro recém explodida. As possibilidades são inúmeras.


Partindo pro lado da música, imagine a desgraça do Luan Santana soltando um meteoro da paixão na sua cara, ou a Ivete Sangalo jogando poeira nos outros... não, tomara que a moda não pegue por esse hemisfério.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Amônia.


Quando se fala de século XX e fatos ou pessoas marcantes a ele associados, Hitler ganha disparado. Principalmente quando se trata de um grupo de origem judaica esforçando-se por manter ainda viva na memória da população o holocausto ocorrido durante a segunda grande guerra. Mas algo que passa batido por muitos é a importância de algumas descobertas e como elas, mais até que as decisões de estadistas, são capazes de mudar os rumos da história, bastando para tal o simples fato de existir.

Eis que vos apresento a amônia, de fórmula NH3 e precursora de uma série de substâncias amplamente utilizadas desde o final do século XIX. Ela não foi descoberta no século passado, muito pelo contrário, já é antiga conhecida dos químicos de profissão ou de diversão. Mas a sua relevância se fez presente quando perceberam a possibilidade de usá-la como matéria prima na síntese de nitratos e nitritos, ou seja, de pólvora e fertilizante.

School

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Átomo


Hoje decidi falar de algo sobre o qual cito com frequência em minhas aulas, sejam elas de física ou de química. Esse sujeitinho conhecido por muitos e compreendido por pouquíssimos.

Do grego, tratamos por “aquele que não se divide”. Mas, atualmente, a divisão do átomo tornou-se algo comum dentro de aceleradores de partículas, reatores nucleares, aparelhos de raios X e, para o medo de muitos, bombas atômicas.

Como professor eu vejo que as pessoas pouco se importam em saber mais a respeito desse personagem cuja aparição na cena da ciência do século XIX marcou mais tarde o surgimento da física quântica e determinou uma clara distinção entre física clássica e contemporânea (mais conhecida por moderna).

Imagine algo tão pequeno a ponto de ser necessário ampliar o tamanho de uma laranja à dimensão do planeta terra para visualizarmos concretamente sua constituição. Pronto, os átomos da laranja terão o tamanho de maçãs e seus elétrons serão ainda menores que grãos de areia.

Opa, mas nós não falávamos de átomos? De onde saíram os elétrons? Para não atropelarmos os bois com a carroça, voltarei a falar deles mais adiante. O importante é sabermos que os átomos, diferentemente daquilo que os gregos antigos contemporâneos de Demócrito pensaram, não é indivisível. Muito pelo contrario. São divisíveis e suas partículas constituintes também o são.

Aí vem um aluno de ensino médio metido a gato mestre e me fala: “Tá beleza, e o que isso vai me ajudar na minha futura carreira de advogado?” E eu respondo: a principio, nada, mas nunca se sabe. Conhecimento nunca é demais. Por isso que eu gosto de falar dessas “bobeiras” no meu blog.

Então, voltando ao tema desse post. O átomo, vejam só, personagem mais mal compreendido da ciência nos últimos duzentos, assim permanece por motivos não pertinentes no momento. E minha tentativa é, com esse texto, apresenta-lo de uma maneira mais informal que o convencional.

Pois bem, assim seja, vamos lá. Tudo, mas tudo que é matéria conhecida pelo ser humano é constituída de átomos. Logo, toda a matéria existente no universo conhecido obedece às mesmas regras por nós já conhecidas. No ensino médio é comum a citação de nomes como Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr. No que me diz respeito, cita-los não é realmente necessário, apenas deixa-los listados para que o interessado pesquise por eles.

Já se pensou que o átomo fosse uma esfera maciça como uma bola de bilhar e hoje se sabe que ele possui uma porção imensa de espaços vazios. E este é o ponto onde muitos não entendem, como algo cheio de espaços vazios pode, ao se aglomerar apresentar-se maciço? Simples, pelo fato de o átomo, em seu interior, apresentar partículas dotadas de cargas elétricas. As repulsões e atrações de natureza elétrica entre átomos vizinhos são responsáveis pela “aparente” impenetrabilidade da matéria.

Trocando em miúdos. Os fatos de elétrons se repelirem e o mesmo acontecer com prótons, além de prótons e elétrons se atraírem são responsáveis por termos a “impressão” de que a matéria não possui espaços vazios.



Isto apenas explica como pode existir algo com mais de 99,9% de espaço não preenchido por matéria. Uma brincadeira que costumo fazer é citar a personagem do universo Marvel conhecida no Brasil por Lince Negra, ela tem a capacidade de atravessar paredes como se fosse o Gasparzinho. Sua habilidade consiste exatamente em anular uma das propriedades mais fundamentais: a carga elétrica.

Nem precisa dizer que isto a torna a maior inimiga do Magneto, mas isto é algo que nem passa pela cabeça de quem cria histórias em quadrinhos.

domingo, 7 de agosto de 2011

Partida Histórica

Na noite deste último sábado, dia 6 de agosto de 2011, os torcedores que foram ao Engenhão presenciaram a turma de R10 e TN7 fazer história.

A primeira delas e menos importante, a maior série invicta do Flamnego em um início de Campeonato Brasileiro, são 15 partidas. Agora o Fla pode buscar alcançar os feitos do Atlético MG de 1977, com 21 partídas invicto e um vicecampeonato brasileiro também invicto; o Internacional de 1979, com 23 partidas invicto e o único campeão brasileiro desde 1971 invicto; e, por fim, o Botafogo de 1978, com 24 partidas de invencibilidade. Faltan nove partidas pro recorde absoluto e duvido que alcance, mas quem sabe.

Outro detalhe sobre estas 15 partidas invicto é que o Fla se encontra a apenas três partidas de igualar os feitos do Atlético PR de 2004 e do São Paulo de 2008, que conseguiram permanecer 18 partidas sem perder duarante campeonato da era "pontos corridos".

Agora o mais importante: ontem o Fla jogou a sua partida oficial (que obedece as regras do futebol impostas pela FIFA) de número 5653, alcançando a vitória de número 3000, contra 1319 empates e 1333 derrotas. São 53,07% de triunfos nestes quase cem anos de departamento de futebol do mais querido. O gol marcado pelo cruel ontem foi o de número 11428 contra 4630 gols sofridos.



É isso aí mengão 3000 vitórias, parabéns.


Ficha da vitória 3000:


C.R.Flamengo 1x0 Coritiba (PR)
Campeonato Brasileiro
06/08/2011 - Estádio: Engenhão - Rio de Janeiro
Time: Felipe, Léo Moura, Wellington, Luiz Philipe (Bottinelli), Davi, Willians, Junior Cesar, Thiago Neves (Diego Mauricio), Ronaldinho Gaúcho, Deivid (Jael) e Renato Abreu.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Gol: Jael




P.S.1: Esses números não saíram do popular "suvaco". Saíram da atualização feita por mim mesmo de dados até dezembro de 2009 do site FLAESTATÍSTICA. Lá é uma ótima referência, principalmente sobre os critérios para se determinar quais partidas ignorar e quais utilizar.




P.S.2: A vitórias de número 1000 e 2000 são descritas abaixo:




Vitória 1000


C.R. Flamengo 3 x 2 Santos (SP)
Torneio Rio-São Paulo
09/03/1958 - Estadio: Pacaembu - São Paulo
Time: Fernando, Joubert, Pavão, Jadir, Dequinha, Jordan, Joel, Moacir, Henrique (Luís Carlos), Dida (Duca) e Zagalo (Babá).
Gols: Henrique, Dida e Duca
 
Vitória 2000
 
C.R. Flamengo 3 x 2 Operário (MT)
Campeonato Brasileiro
08/02/1984 - Estadio: Maracanã - Rio de Janeiro
Time: Fillol, Leandro (Heitor), Figueiredo, Mozer, Júnior, Andrade, Adilio, Tita, Lúcio (Lico), Nunes e João Paulo.
Gols: Tita, Mozer e Nunes.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Aleatório

Um dia
Um mês
Um ano

Sem fazer coisa alguma
Acumulando raiva e rancor

Um minuto
Uma hora
Um segundo

Pensando no que fazer
Acumulando raiva e rancor

Um nervo
Um músculo
Um osso

Considerando hipótese de morrer
Acumulando raiva e rancor.

____________

Qualquer semelhança com algo já conhecido não é mera coincidência.

Futebol

Oxo, oxo, oxo, maria é tudo frouxo.
huahuahuahauhauhuah

Ontem, finalmente deu às marias smurfetes o q elas merecem a algum tempo.

domingo, 31 de julho de 2011

Nota de rodapé

"o resultado contra o Santos foi tão


raro que a última vez que o Flamengo sofreu quatro

gols, e ganhou, aconteceu há 54 anos, também

numa partida histórica. No dia 19 de janeiro de

1957, venceu o Honved, da Hungria, por 6 a 4,

diante de 113 mil espectadores no Maracanã.

No início daquele ano, o Fla fez uma série de

amistosos com o time húngaro, que tinha, entre

outros, craques como Puskas, Boszik, Kocsis e

Czibor e era a base da seleção da Hungria que

encantara o mundo na Copa de 1954 (onde foi vice).

Estes amistosos foram considerados o maior

evento esportivo daquele ano no Brasil e o próprio

presidente Juscelino Kubitschek esteve presente no

primeiro, que foi justamente esse 6 a 4."
 
Informações de Otto Jenkel e publicadas originalmente por Renato Maurício Prado

sábado, 30 de julho de 2011

Citação

"Aqui no Flamengo você tem de matar um leão por dia e correr de dois, de três. Isso aqui é Flamengo. Você vai ser cobrado sempre de maneira diferente. Tem de ganhar a cada jogo".

Palavras de Luxemburgo.

E é a mais pura verdade, de nada adiandatá a vitória de quarta-feira se perder no sábado.
Bola pra frente mengão...

Página virada.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Huhauhauahu

Histórica, épica, inesquecível...
Sim, ainda estou a falar do jogo de quarta-feira. Só virarei o disco amanhã.
Abraço

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ressaca...

Ainda estou curtindo a vitória de ontem...
E olha que não bebi uma gota de bebida alcoólica...
É bão ser Flamengo.
Só quem é que sabe.

Jogo para sempre...

A citação abaixo eu tirei de um livro de xadrez:

"Quando dois adversários de igual força jogam corretamente, a partida raramente tem conteúdo e frequentemente termina empatada". Palavras de Emanuel Lasker, campeão mundial de xadrez por 27 anos consecutivos.

Assim como no xadrez, um jogo de estratégia pura, o futebol, que também se baseia em estratégias, depende de erros em alguns momentos da partida para que a mesma ganhe em emoção. Continuando com outra citação:

"Nesta partida, algumas jogadas incorretas produzem lances brilhantes, terminando por um empate inédito". Palavras de Larry Evans, sobre uma partida entre Fischer e Keres.

Quiseram os deuses pseudo-onipotentes do futebol que o Flamengo ganhasse esta partida. Mas a verdade é que foi um puto de um jogo maluco. Sorte minha tê-lo assistido. Passei, em questão de minutos, da revolta e medo de sofrer uma goleada à expectativa do gol da vitória.

Assisti hoje dois times com meio campo e ataque de respeito, mas não têm defesa. Ou, pelo menos, hoje as defesas contribuíram com os ataques adversários. Quando se erra muito, ainda assim a partida é boa. O flamengo mostrou isso ao não desistir mesmo quando perdia por três gols de diferença.

Não existe uma receita para um jogo bom, mas se existisse, nenhum dos dois times desistir de buscar o gol, sem importar o placar, este seria um ingrediente especial.

Hoje eu vi um flamengo como raras vezes eu vi, jogando como jogou nas finais da supercopa de 93 contra o SPFC, ou como jogou contra o palmeiras nas finais da mercosul de 99, até mesmo contra o vasco no tri com gol do Pet. E não falo isso por semelhanças táticas ou esquemas de jogo. Cito essas partidas, tão raras atualmente, por nelas, assim como hoje, ter visto um flamengo com vontade de vencer não importando o adversário e não importando o placar.

E mais, não foi o santos que deu mole, foi o mengão que arrancou essa vitória na marra. Porque a turminha da vila também não queria perder, e jogaram pra ganhar. Podem não ter jogado tudo, mas aí só lamento.

Teve sorte o torcedor que viu o jogo de hoje, se eu soubesse que seria assim, teria ido ao litoral paulista para assistí-lo. Valeu uns 15 ingressos e uns 12 pontos na tabela de classisficação do brasileiro essa vitória.

Arrisco a dizer aqui, esta foi a melhor partida de futebol que vi nesses vinte anos que acompanho futebol. Por tudo que teve, entre erros e acertos, dribles e desarmes, chutes e cabeçadas. Foi bruto!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dia Mundial do Rock

Hoje é o dia de comemorar mais ainda do mesmo modo que passamos os demais dias do ano. Ouvindo muito rock and roll, com excessão de emo e happyrock, é claro.


Mas como esta quinta feira ainda é  dia útil para este professor aqui, minha comemoração ficará para a sexta-feira: churrasco, cerveja e aquele rock & roll.


Até planejei aquela que considero a melhor track list para um momento como esse.


Mas como acho um trabalho desnecessário postar minha track list, uma vez que as bandas que ouço se encontram na coluna ao lado, tomarei o cuidado apenas de postar aquela que considero, pessoalmente, é claro, a melhor seleção de músicas para ouvir, até o presente momento da minha vida.


Serão um top 10 internacional e um nacional.


Internacional


1 - Brain Damage (Pink Floyd)
2 - Paranoid (Black Sabbath)
3 - Walk of Life (Dire Straits)
4 - Born to be Wild (Steppen Wolf)
5 - Confortably Numb (Pink Floyd)
6 - Someday Never Comes (Creedence Clearwater Revival)
7 - Number of the Beast (Iron Maiden)
8 - With a Little help from my Friends (Beatles)
9 - Whiskey in the Jar (Metallica)
10 - Boys on the Docks (Dropkick Murphy's)


Nacional


1 - O Exército de um Homem Só (Engenheiros do Hawaii)
2 - Homem Primata (Titãs)
3 - Meu Erro (Os Paralamas do Sucesso)
4 - Vinte e Nove (Legião Urbana)
5 - Aumenta que isso aí é Rock and Roll (Celso Blues Boy)
6 - O Homem que Sabia Demais (Skank)
7 - Como um Furacão (Barão Vermelho)
8 - Ideologia (Cazuza)
9 - Forças Ocultas (Camisa de Vênus)
10 - Sempre Assim (Jota Quest)


Estão aí, duas putas track lists para mais gerar discórdia que agradar. Mas, se querem ser agradados, façam suas próprias e postem aqui.


Abraço.


Abraixo segue uma imagem do maior guitarrista de todos os tempos...


Antes:



e depois:






quarta-feira, 6 de julho de 2011

Pra descontrair...


A base da constituição de toda a matéria como a conhecemos: o Átomo.

Em outra oportunidade, falarei mais a respeito.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Julho.

O mês de julho chegou e, com ele, um período mais ameno, pelo menos em termos de trabalho, também chegou. Acho que passarei cerca de um mês sem dar aulas particulares. Não por vontade própria, mas por falta de procura mesmo. De qualquer maneira, pretendo compensar minha sumida falando nos dias que se aproximam de temas que muito me interessam.
O mais especial deles, sem dúvida alguma está relacionado ao dia 13.
Num próximo tópico eu comento mais.

sábado, 28 de maio de 2011

Sobre 27 de maio de 2001

Ontem, sexta-feira, o gol de falta do Pet fez dez anos.


Depois de mais de noventa minutos de agonia e expectativa frustrada pelas tentativas em vão de criar de uma diferença de dois gols contra o vasquinho, decidi que aquela cobrança de falta que originou o gol, eu não veria.

Passei aqueles segundos que antecederam o gol, sem saber, obviamente, que seria, encostado ao lado de um guardarroupa no quarto do alojamento onde morei na UFV.

Anos depois, descobri no youtube a seguinte versão do gol narrada por Luiz Penido, da Rádio Tupi. Algo recheado de emoção e contagiante por natureza.


Mais contagiante ainda foi a reação do Zagallo.

De todos os títulos do Flamengo que eu presenciei e comemorei, esse sem dúvida, assim como o brasileiro de 2009 são os melhores.

Por curiosidade, seguem abaixo os títulos que eu vi o Flamengo ganhar:

Estaduais: 1991, 1996, 1999, 2000, 2001, 2004, 2007, 2008, 2009 e 2011.
Copas do Brasil: 1990 e 2006.
Campeonatos Brasileiros: 1992 e 2009.
Copa Mercosul*: 1999.

*Para os desavisados, essa é a versão de 1999 daquilo que um dia foi Supercopa e hoje é chamada de Sulamericana.

É isso aí, 10 anos de algo incrível.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Até que enfim...

Aleluia irmão, só a fé salva, saravá catamba, pé de pato mangalô três vezes.

Demorou, mas eu voltei...

Nesta sexta tem algo especial.

Abraço

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Acima de Tudo Rubro-negro!

Depois de uma semana em silêncio aguardando a decisão da Taça Rio contra o time da camisa feiona, posso agora comemorar e cornetar.

Particularmente, odeio cantar vitória antes da hora. Aliás, odeio quem canta vitória antes da hora. Quem faz isso pede pra ser zuado no dia seguinte à derrota, caso ela aconteça, é claro. Exemplo disso são meus alunos cruzeirenses, principalmente em 2009, na libertadores. Só poupei de zuar um cruzeirense que eu conheço, isso mesmo por ser o dia da final o aniversário dele.

Mas como esse texto é sobre Flamengo, não perderei mais tempo falando de marias. Citarei uma frase que se encontra no encarte do disco comemorativo ao centenário do Clube de Regatas do Flamengo.

"O Flamengo, era o que dizia grave e enfaticamente o pessoal do Rio Branco, não precisava de time pra conquistar um campeonato. bastava-lhe a camisa. Onze paus de vassoura com camisas do Flamengo seriam irresistíveis".

Cito esta parte de um ítem comemorativo do fatídico 1995 justamente pelo fato de, naquele ano, ser o Luxemburgo o técnico. De este técnico ter sob seu comando um craque repatriado no ano seguinte ao de uma copa do mundo de futebol. De esse cara conseguir o mais difícil, um time jogando mal ser campeão invicto.


De qualquer maneira, serviu pra criar confiança, saber que, mesmo mal, o time é capaz. Agora é lutar pela Copa do Brasil.

Eu sou Flamengo até morrer...


segunda-feira, 25 de abril de 2011

Futebol

Semana tensa...
pra quem não pensa.

Semana sem blog...
pra quem torce.

Semana sem zuar...
pra quem não deseja azar.

Semana de Flamengo...
como todas as outras.

Até a próxima.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Novo Blog

Povo, este é o link do blog de um grande amigo e parceiro em diversas empreitadas nos últimos trinta e três meses...

O cara é o Pablo e o blog se chama Detectanto a Realidade.

Acessem, leiam e comentem.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Os Bons são Maioria...

Cara, poucas coisas me deixam mais puto que esses chavões como o título acima ou "... os bons morrem cedo..." eternizado pelo Renato Russo.
Essas baboseiras da sabedoria popular que, de sábia nada tem, e que deveria ser chamada de estupidez popular não passam de confete para os ouvidos de quem não quer se sentir uma merda. Quando, na verdade, se sente mesmo assim.
Bom, mas isso foi só pra dizer que este vídeo, apesar do título ainda assim é muito bom.


Pode falar o que quiser, mas faz diferença sim. Não ganha jogo por não entrar em campo, mas não me lembro de um time ganhando campeonato em seu próprio estádio vazio.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Matemática da Felicidade.

Uma turminha de psicólogos e cientistas da área de econômia resolveram colocar a mão na massa (ao contrário dos filósofos dos últimos vinte e cinco séculos) e calcular qual seria o valor, o melhor, o custo da felicidade.

Pasmem, pois 75000 dólares anuais é o valor.



Entrevistando milhares de pessoas USA afora eles perceberam que, mesmo não havendo um certo limite até o qual a sua qualidade de vida pare de melhorar, o nível de satisfação dos entrevistados não cresce de forma relevante a acima desse valor.



E é fácil de perceber o motivo, quanto maior a renda, maior a responsabilidade e nível de ocupação (entenda por stress). Restando assim menos tempo para lazer com família e amigos.



Fazendo umas continhas simples eu vejo a parada da seguinte forma: essa grana equivaleria a uns 135000,00 R$, assumindo que o dólar vale 1,80 R$. Isso daria, em termos de valores líquidos (livres de impostos), cerca de 10125,00 R$ ao mês.

Ou seja, ninguém precisa me explicar que poucas pessoas no mundo são "felizes".

Obs: Este comentário foi editado a partir da reportagem "Qual o valor de uma vida feliz?", da edição 2182 da revista Veja, de 15 de setembro de 2010.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Nostalgia...

É com um título que também é título de música de Raul Seixas e com os dizeres a seguir abaixo que eu coloco essa imagem que esclareceu muito o que eu nunca me interessei em saber durante minha infância.

"Hoje é feriado, é o dia da saudade..."

Imortais!

Tá certo que o apelido é do Grêmio de Footbball Porto Alegrense.
Mas arrisco a dizer que o Clube de Regatas do Flamengo não é imortal... é para sempre... hauhauhauha.
Homenagem ao que seria o centésimo décimo aniversário de José Lins do Rego.


Um é imortal, o outro para sempre.

domingo, 3 de abril de 2011

sábado, 2 de abril de 2011

Pensamento de hoje.

Assistindo hoje um documentário eu percebi pela enésima vez o quanto a ciência (ferramenta criada pelo ser humano) nos permite entender a cerca do nosso passado e, mais ainda, do passado quando nossa espécie nem existia. Podemos, enquanto cientistas, não ter todas as respostas, mas certamente, temos a melhores respostas para entender o mundo à nossa volta.
Muito provavelmente seja por isso que os religiosos/leigos/viajados interpretam que seja arrogância quando alguém acostumado a aplicar o método científico descarta tão rapidamente ideias estaparfúdias criadas e dissemindas sem comprovação alguma.
Mas a questão que eu não deixo de martelar é: uma mentira contada inúmeras vezes não se transforma em verdade; e um bilhão ou mais de pessoas acreditando na mesma mentira também não a torna verdade.

Bom final de semana.


quinta-feira, 24 de março de 2011

Futebol de Areia

Hoje deu Mengão e estamos nas semi-finais.
André, o artilheiro, passou em branco no 2 a 2 com bola rolando e 5 a 4 nas penalidades.
Foi chato, que venha Curíntia ou Vasquinho.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Os três últimos minutos...

Qualquer discussão a respeito do fim do universo nos põe face a face com questões relativas ao propósito. Já observei a perspectiva de um universo moribundo ter convencido Bertrand Russel da inutilidade da existência, sentimento que encontra eco mais tarde em Steven Weinberg, cujo livro Os três primeiros minutos culmina com a dura conclusão de que “quanto mais compreensível parece ser o universo, mais desprovido de sentido também parece ser”. Argumentei que o medo original de uma lenta morte térmica fosse talvez exagerado, e talvez até mesmo equivocado, embora a morte súbita por uma grande implosão continue sendo passível de ocorrer. Especulei a respeito da atividade de superseres que houvessem conquistado objetivos miraculosos, físicos e intelectuais, vencendo a adversidades, e também fiz um breve exame da possibilidade de os pensamentos não conhecerem fronteiras, ainda que essas existam para o universo.

Mas podem esses cenários alternativos aliviar nossa sensação de incômodo? Um amigo meu declarou certa vez que, de tudo que ouvira a respeito do paraíso, nada lhe pareceu interessante. A perspectiva de viver para sempre num estado de sublime equilíbrio não exercia sobre ele atração alguma; melhor morrer de maneira rápida, ter um fim, do que enfrentar o tédio da vida eterna. Se a imortalidade limita-se a ter os mesmos pensamentos e experiências repetidas vezes para sempre, ela realmente parece não ter sentido. Contudo, se a imortalidade pode ser combinada com o progresso, podemos então imaginar uma vida num estado de inovações perpétuas, sempre se aprendendo ou fazendo algo novo e excitante. A questão é: para quê? Quando seres humanos embarcam em uma projeto com um propósito, eles têm em mente um objetivo específico. Se esse objetivo não é atingido, o projeto terá fracassado (ainda que a experiência possa ter sido válida). Por outro lado, se o objetivo é alcançado, o projeto terá sido concluído, e a atividade cessará. Pode haver um propósito verdadeiro para um projeto que nunca é concluído? Pode a existência ter sentido se ela consiste numa jornada sem fim rumo a um destino que nunca é alcançado?

Se existir um propósito para o universo, e se ele atingir esse propósito, esse universo deverá então ter um fim, pois sua continuidade seria gratuita e desprovida de sentido. Ou, visto de outra forma, se o universo perdurar por toda a eternidade, fica difícil conceber a existência de qualquer propósito final que seja para o universo. Assim, a morte do cosmos pode ser o preço a ser pago pelo seu sucesso. Talvez, o máximo que possamos esperar a propósito do universo torne-se conhecido por nossos descendentes antes do término dos três últimos minutos.

Últimos parágrafos do livro "Os Três Últimos Minutos: Conjeturas sobre o destino final do universo". Cujo autor é Paul Davies (professor de Filosofia Natural da Universidade de Adelaide, Austrália)



terça-feira, 22 de março de 2011

Douglas Noel Adams (DNA)



Embora declarasse ser "um ateu radical", seus livros demonstram um sentido claro e nítido de justiça e compaixão universais. No início achei isso um pouco estranho e pensei que talvez ele estivesse apenas demonstrando sua enorme inteligência enquanto debochava da crendice pia dos fanáticos religiosos, mas em algum momento compreendi o que ele realmente queria dizer. Uma posição radicalmente ateísta pode até significar que sua vida é uma corrida rumo ao esquecimento, mas ao menos você pode fazer isso com estilo. Como você se comporta hoje, o que você faz com cada momento, como você explora os talentos e as oportunidades à sua disposição são coisas muito mais importantes para um ateu genuíno do que para os devotos mais religiosos. Longe de perder o sentido, o que você faz nesta vida subitamente torna-se incrivelmente importante, já que você só tem essa única possibilidade de fazer a coisa certa, de mudar alguma coisa, de contribuir de alguma forma para aqueles que você ama ou que seguirão seus passos.

Parte do prefácio (escrito por Gradley Trevor Greive) de "O Guia do Mochileiro das Galáxias", cujo autor aparece na imagem acima. Tradução de Carlos Irineu da Costa.


“Foi como se um dia de sol, de repente, virasse noite”


O Flamengo ainda sangrava a perda de Zico para a Udinese, e fez as malas para ir à Itália. Era o dia 20 de junho de 1983 e, na véspera, o time havia realizado sua primeira partida desde a venda de seu maior ídolo. Sem alma, o Flamengo perdeu um amistoso para o Uberlândia. Mas não havia tempo para lamentos e um dia após a derrota a delegação já estava no Galeão, para seguir rumo ao Mundialito de Milão. Antes, no entanto, uma amarga pausa em Udine. Zico estrearia pela Udinese justamente contra o Flamengo. Na fila do embarque, perguntado se estava pronto para enfrentar Zico, Mozer nem levantou a cabeça para responder: “Nunca vou estar pronto para isso.”

Zico também não estava pronto para enfrentar o Flamengo. Era para ele a festa no estádio de Friuli no dia 22 de junho, mas Zico não estava para festas. O jogo marcava também a despedida de Surjak do time italiano, e Zico entraria em seu lugar aos 40 minutos do primeiro tempo para jogar somente até o final daquela etapa. Cinco minutos que pareceriam séculos.

Do banco, com a camisa do adversário do Flamengo, Zico viu o time que defendeu desde a adolescência desnorteado. Dificilmente escaparia de uma goleada e ele não só não poderia ajudar, como estava do outro lado. A Udinese vencia por 2×1 quando Zico foi chamado para o aquecimento, sob aplausos. Aos 40 minutos, entrou no lugar de Surjak. Zico estava contra o Flamengo.

Estava? O primeiro lance de Zico com a camisa da Udinese foi um lançamento logo, de trinta metros. A bola parou no peito de Júnior. Nada poderia ser mais emblemático. Pouco depois, Zico tentou e errou uma tabela. Seu corpo estava na noite do Friuli, sua alma estava no Maracanã. E acabou o primeiro tempo.

Disse Zico: “O pior foi a espera pelos cinco minutos, sentado no banco de reservas do meu novo clube, aguardando a hora de fazer uma coisa que jamais imaginei: jogar contra a camisa que foi minha metade da vida. Uma sensação muito desagradável, porque eu via que o Flamengo não estava bem.” O jogo seguiu sem Zico e a Udinese, perdendo muitos gols, venceu por 4×2. Mais tarde, todos os rubro-negros puderam ouvir, pela Rádio Tupi, o relato de Mozer sobre o que sentiu quando Zico entrou em campo: “Foi como se um dia de sol, de repente, virasse noite”.

Pelo menos para um rubro-negro, a estranha sensação de ver Zico contra o Flamengo havia acontecido dois anos antes. Zé Carlos era o goleiro dos juniores do Flamengo em 1981, e o time de garotos foi chamado para enfrentar a seleção brasileira principal, no dia 5 de maio. Era apenas um coletivo no Maracanã, parte da preparação do Brasil de Telê Santana visando a excursão européia. Nada disso importava a Zé Carlos, que só tinha um pensamento: “Zico vai jogar contra o Flamengo e eu sou o goleiro”.

O Maracanã estava fechado para o público, mas Zé Carlos sentia aquelas arquibancadas lotadas. A seleção, de camisas de treino, cercava os juniores do Flamengo, com suas camisas de jogo. “Eu não posso deixar Zico fazer um gol contra o Flamengo”, repetia mentalmente o jovem goleiro. César marcou 1×0 para a seleção e o treino se aproximava do final, com Zico jogando longe da área.

Então aconteceu um pênalti. Para todos, só mais um lance do coletivo, que seria esquecido na história. Para Zé Carlos era um pênalti que Zico cobraria contra o Flamengo, com ele no gol. Zico contra o Flamengo era a inversão da ordem natural das coisas, mas lá estava ele ajeitando a bola na marca fatal.

Zé Carlos via quase todos os dias Zico cobrando pênaltis na Gávea. Canto direito, canto esquerdo, não havia como prever. O único padrão era a bola entrando rente ao poste. Não bastava acertar o lado, era preciso saltar como nunca.

Com o sol na cara, Zé viu seu ídolo correr para a bola e pensou “vou para o canto esquerdo”. Quando Zico firmou o pé de apoio, Zé Carlos voou com as mãos espalmadas. Em câmera lenta, viu a bola crescer em sua direção, mas não parecia possível alcançá-la. Esticou os braços até o limite da musculatura e, de olhos fechados, sentiu que algo havia tocado a ponta de seus dedos. Quando caiu no chão, abriu os olhos. A rede não estava balançando e a bola quicava além da linha de fundo.

Zico se aproximou do jovem Zé Carlos, passou a mão em sua cabeça e disse: “Boa, garoto”. Mais tarde, no ônibus a caminho de casa, o goleiro não parava de pensar que havia evitado o incestuoso gol de Zico contra o Flamengo, e chorava um choro tão silencioso quanto o Maracanã vazio naquela tarde de terça-feira. Quando fechava os olhos, ainda podia ouvir a voz de Zico: “Boa, garoto”.

Há uma terceira história de Zico contra o Flamengo. Ela aconteceu no dia 21 de junho de 1994 e o Flamengo venceu o Kashima Antlers por 2×1. Mas essa é uma história que não vai ser contada, porque o dia em que Zico abandonou os gramados não deveria jamais ter existido.