quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Um pouco de história... da química.

Primeiro dia de aula e primeiro horário com química. Uma parte da galera acha tensa aquela encarada com professor de exatas. 


O menos mal é que primeiro dia de aula é sempre mais light, exceto para o terceiro ano do ensino médio. Mas como a turma é o primeiro ano, podemos até contar algo além do texto apresentado por apostilas e livros.

E neste começo gosto de lembrar a eles o quanto esta área da ciência, neste caso, a química, é nova para a humanidade. E é nova porque antes dela e do método científico reinava a alquimia. Hoje muito ridicularizada por muitos, inclusive por este que vos escreve, em algumas situações.

Um laboratório de alquimista.

Devo, porém, confessar que há um certo exagero em ridicularizar a alquimia. Pois algo se perdeu com o passar do tempo, o legado deixado pela alquimia para a química. Sobrando apenas as partes bizarras de pessoas que não seguiam o método científico. E qual seria o legado? Vejamos a figura acima, guardadas as devidas proporções, encontramos nela semelhanças com o laboratório químico do século XVIII.

E é bem fácil de compreender o motivo. Os alquimistas, devido a seus trabalhos em laboratório, desenvolveram a forma e o tamanho de inúmeros utensílios de vidro para executar processos semelhantes aos hoje executados em laboratórios químicos e bioquímicos, sejam eles de pesquisa ou de ensino.

Lavoisier, o "pai" da química.

Se é assim, então o que motivou a decadência da alquimia e a ascensão da química? Descobertas de caras como o sujeitinho da figura acima e novos elementos constituindo os blocos de nossa compreensão da natureza. Não entendeu?

Antes os alquimistas enxergavam apenas quatro elementos:

Os quatro elementos alquímicos e da antiguidade.

São eles terra, água, ar e fogo, tente identificá-los na figura acima. Pois bem, os alquimistas pensavam ser capazes de produzir qualquer substância, inclusive ouro, elixir da vida eterna e a pedra filosofal partindo de qualquer espécie de material e manipulando suas respectivas quantidades de terra, fogo, água e ar. Para tal, até urina e fezes de diferentes animais, incluindo aí o ser humano, eram utilizadas como ponto de partida.

Hoje sabemos que não é bem assim, mas numa dessas descobriram a partir de urina humana o fósforo, cujo nome do latim, é "aquele que dá a luz". Pois o material recém-descoberto brilhava intensamente e de forma prolongada quando submetido à chama.

Bom, é isso aí, um pouco mais sobre o tema aqui. Até a próxima.

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